sexta-feira, 30 de julho de 2010

Hey man.. What you doing?

Nesses últimos dias eu ando meio sentimentalista [okok isso é gay]... por isso tenho evitado escrever no blog, pois sei que vou acabar misturando as estações e, como todos sabem, isso gera muita confusão mental.
Para vocês terem uma ideia, essa semana eu devo ter chorado uns mil litros, sem brincadeira. Sim, isso aparece meio anormal demais.. porém ta complicado..
MAS, como hoje eu estou melhor e bem disposta, vou compartilhar com vocês algo que já devo ter escrito em algum dos meus 12938129138093128129839 blog's, facebook's, orkut's e enfis da vida...
Parei para pensar sobre quando eu era mais nova, e vi que era legal ter aquela magia do natal, a busca pelos ovos na Páscoa, o presente esperado do dia das crianças... E agora que fiquei mais velha é tão deprimente e desesperador ver que tudo gira em torno no consumismo e da economia do país. Se hoje você perguntar para uma criança de 6 anos o que significa o natal para ela, com quase certeza, ela responderá que é quando ela ganha mais presentes que o normal. Não há mais o significado do nascimento de Jesus, ou quem sabe a visão de que é um dia onde a família de reúne, cantam músicas que falam de uma esperança de igualdade e compartilham um amor fraternal. Hoje tudo gira em torno do dinheiro, do ganhar mais, do ter mais.
"O meu presente foi mais caro que o seu."
Não se vê mais que o melhor presente do natal é reunir quem mais amamos apesar das diferenças e brigas.
E isso ocorre na Páscoa, onde não há mais a ingenuidade de esperar o coelhinho da Páscoa, fazer as pegadas com talco para criar a magia de algo puro... É só 'meu ovo é maior" , "o meu veio com brinquedinho", "o meu é mais caro"...
Está se perdendo os significados das coisas, dos momentos, e pior, está se perdendo a importância disso para a vida. Estamos andando para um futuro que não se importa com o bem que as pequenas coisas fazem, com a importância de um abraço apertado, um beijo estalado na bochecha, um eu te amo dito com verdade ou um simples sorriso roubado.
É tudo gastar, comprar, ganhar, ter e poder...
Me sinto CAFONA... porém prefiro ser cafona desse jeito, respeitando os bons valores e todo o resto que se perde geração á geração, do que crescer sem acreditar na magia de um "Bom Dia.."

terça-feira, 27 de julho de 2010

Seja capaz de respirar debaixo d'água!

Primeiramente, Bom Dia! Acordei inspirada hoje e resolvi dar uma passada aqui para escrever [como sempre!] sobre minhas loucas e pessoais teorias. Começarei pelo título da postagem: Seja capaz de respirar debaixo d'água. Quero que entendam que não vou ter uma ideia principal como centro dessa postagem, mas sim, colocarei pontos para que o assunto seja pensado e refletido ok?
Vamos a parte boa... Nessa última semana percebi que diariamente somos cobrados por cada atitude que temos, ou cobrados para termos atitudes, porém essa cobrança as vezes passa do sentido 'realidade'. Falo isso porque presenciei um episódio onde uma professora, após ser contrariada por um de seus alunos, mandou que o mesmo fizesse um relatório sobre um assunto determinado [devo lembrar que o aluno não sabia nada sobre o tema]. Acredito eu que isso é um belo exemplo de como as pessoas, nos dias de hoje, usam sua autoridade, instrução e conhecimento para fazer cobranças demasiadas aos outros, quando na verdade, deveriam SE cobrar mais.
Eu não estou dizendo que o aluno não é capaz de fazer o relatório, de aprender sobre o assunto e calar a boca da maldita professora, pois é o que se espera quando um ser humano é desafiado a tal coisa, só não acho justo a enorme cobrança que temos sobre nós.
Ali no caso do aluno, a cobrança que existe em cima dele é a de que ele não pense por si só, que não afronte os outros com perguntas que possam ser contraditórias e que ele apenas siga o modelo, como todo o resto da massa quase-pensante.
Todos os dias temos a "obrigação" de fazer melhor, de ser melhor, de querer mais, de alcançar mais... Mas poxa, o ser humano tem limites, sejam alguns maiores e outros menores, mas eles EXISTEM. Agora é o ponto que o título entra, a questão não é você poder respirar debaixo da água com aparelhos super desenvolvidos e tudo mais, o fato é que daqui algum tempo vão exigir de você algo humanamente impossível, que é respirar sem nada, sem ajuda...
Não sou contra cobranças, já que acredito fielmente que elas são as principais motivadoras para o crescimento pessoal e intrapessoal das pessoas, porém há um ponto que se chega, onde não se pode mudar mais nada.
Não haverá mais flexibilidade, simplicidade.
Uso uma frase como nick do msn que eu acho perfeita para a situação das relações pessoais ultimamente: FALTA COMPAIXÃO, CUMPLICIDADE E SIMPLICIDADE.

Não adianta ser simples se não há a compaixão pelo próximo e a cumplicidade de aprender juntos, evoluir juntos.
Pense nisso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Massificação Cultural

Uma pessoa nasce pura, não de instintos, mas de Cultura. Instinto é tudo aquilo que vem do nosso sub-consciente; o que vai dede à luta pela sobrevivência até o que os nossos genes nos impõe. É a nossa "parte animal"
Já na nossa "primeira respiração", somos inundados de Cultura, primeiramente pelos nossos pais, com o nome que nos colocam, com as roupas que nos vestem.
E passamos a aprender a lidar com o "animal" que existe dentro de nós, com conceitos de "bom e ruim", que a sociedade a qual pertencemos nos obriga a aceitar, ou seja, aprendemos a repetir o que os outros dizem, sem nos questionar. Com o tempo, sentimos a necessidade de pertencer a um grupo, e passamos a ter a identidade desses grupos, como: emo, rokeiro, metaleiro, patricinhas, nerds, entre tantos outros rótulos que existem. É o início da perda da nossa "individualidade".
Há ainda os raros que, acordam no meio desse processo e não se conformam com o que veem; e passam a ir contra essa "massa" as vezes até de forma agressiva. Perda de tempo.
As pessoas não entendem isso, que se elas querem mudar as outras, baseando no seu conceito de bom ou ruim, não adianta tentar quebrar um conceito bem enraizado e maduro, tem que fazer as mudanças no começo, mas como fazer as pessoas entenderem isso?