segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Meu querido Filho

As vezes me pego pensando no meu filho, e é claro que isso me preocupa. Não pelo fato de que, se analisarmos a maioria dos jovens da minha idade (18 anos), do sexo masculino, a ideia de um filho é sempre negativa. Eu já acho o contrário.
Nesses últimos tempos, tenho me sentido muito sozinho, talvez pelo falecimento da minha irmã (quando eu estiver mais tranquilo do ocorrido, irei fazer um post só sobre ela), ou de outros problemas mais comuns, não sei, mas eu sinto essa necessidade de ter alguém pra criar, alguém pra cuidar, alguém que me desse um motivo a mais para continuar indo em frente. O interessante é que quando eu imagino meu filho, eu não consigo imaginar a minha mulher, quero deixar bem claro, sou hétero mas acho que já sofri tanto na mão de uma pessoa, que ainda não consigo ter a imagem na minha cabeça de "Família feliz" com uma esposa ao meu lado. É claro, não posso generalizar, tenho ótimas amigas (a Bah é um exemplo) mas sei lá, não me enchergo...
Mas voltando ao assunto, o meu medo é sobre o "meio" em que meu filho viverá. Vejo as crianças de hoje e parece-me que a minha infância foi um sonho "surreal". De manhã, assistia desenhos animados, à tarde ia a escola, brincava com meus amigos no recreio, a noite chegava e eu ia jogar video game e estudar um pouco. Nos finais de semana, eu e meus amigos nos reuníamos na casa de alguém para brincar. Jogava bola, lia bastante gibi, andava de bicicleta pela cidade, como qualquer outra criança da minha idade.
Hoje em dia não existe mais o conceito de "criança" da minha época. Agora existe o termo"pré-adolescente", onde a criança nessa faixa é submetida a um "amadurecimento" forçado, imposto pela Sociedade (sociedade engloba mídia, meios de comunicação, amigos, família, escola, etc), e o resultado final é um jovem prejudicado. Por exemplo, na minha época não existia o termo "ficar", meninas não usavam maquiagem, não existia "Balada Teen", entre tantas outras coisas... Ah, saudades da minha infância onde tudo era inocente, você fazia amigos de verdade, dava para brincar na rua em segurança, os programas infantis realmente eram programas infantis (Castelo Rá-Tim-Bum, entre tantos outros), filmes infantis, como por exemplo "A História Sem Fim" tinham uma mensagem a passar... Saudades desses tempos...
É uma coisa que eu prometo para meu filho inexistente, que quando eu o tiver, tentarei dar uma infância de sonhos, desejos, fantasias, e principalmente inocente, e é claro, serei sempre um pai presente.
Isso que eu não me conformo. Cada vez mais as crianças são vistas como apenas um objeto de se obter lucro... E é tão fácil encher as cabecinhas delas com falsos valores... Iludi-las com a felicidade material... E por fim, deixá-las alienadas, acreditando em qualquer mentira vendida. Eu não me conformo. E algumas pessoas se rebelam contra as crianças, como se fosse culpa delas acreditar no que falam pra elas... Ai ai... quando que as pessoas vão entender que, os culpados pelas crianças alienadas somos nós mesmos, talvez não diretamente, mas por deixarmos elas ficarem assim, pois é muito fácil apontar para algo/alguém e passar a culpa, ou quem sabe, nós somos a geração afetada, realmente eu "Só sei que nada sei".
"Ninguém pode mudar o começo, mas qualquer um pode começar de novo e fazer um novo fim." Eu estou fazendo a minha parte, e você? Está fazendo a sua?

simplesmente assim.

Poucas palavras. Isso bastaria para mim hoje. Há uma magia no olhar que eu necessito.

Acordei querendo sentir um abraço apertado. Que comentário sentimentalista da minha parte.
Não há muito mais que me satisfaça hoje, além claro, de um sorriso roubado. Um beijo apaixonado. Um eu te amo sincero.

Seja dele, de minha mãe ou quiçá do outrem.

Não precisei de muito para entrar em nostalgia. Estado de lembrança.

Como eu disse, poucas palavras me bastam.

Estou cansada das promessas em vão que as bocas me fazem ao longo do dia.

Hoje eu quero amor, compaixão, quero sorriso, abraços, beijos e olhares profundos... Quero ver a alma pelo brilho dos olhos.
Quero ver a verdade nos gestos, sentir a brisa me tocar, ver o céu se abrir... E depois, aos poucos, ir embora o azul limpo diante da escuridão da noite...

Preciso sentir mais, ouvir menos.

Quero instinto, não racionalidade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Hey man.. What you doing?

Nesses últimos dias eu ando meio sentimentalista [okok isso é gay]... por isso tenho evitado escrever no blog, pois sei que vou acabar misturando as estações e, como todos sabem, isso gera muita confusão mental.
Para vocês terem uma ideia, essa semana eu devo ter chorado uns mil litros, sem brincadeira. Sim, isso aparece meio anormal demais.. porém ta complicado..
MAS, como hoje eu estou melhor e bem disposta, vou compartilhar com vocês algo que já devo ter escrito em algum dos meus 12938129138093128129839 blog's, facebook's, orkut's e enfis da vida...
Parei para pensar sobre quando eu era mais nova, e vi que era legal ter aquela magia do natal, a busca pelos ovos na Páscoa, o presente esperado do dia das crianças... E agora que fiquei mais velha é tão deprimente e desesperador ver que tudo gira em torno no consumismo e da economia do país. Se hoje você perguntar para uma criança de 6 anos o que significa o natal para ela, com quase certeza, ela responderá que é quando ela ganha mais presentes que o normal. Não há mais o significado do nascimento de Jesus, ou quem sabe a visão de que é um dia onde a família de reúne, cantam músicas que falam de uma esperança de igualdade e compartilham um amor fraternal. Hoje tudo gira em torno do dinheiro, do ganhar mais, do ter mais.
"O meu presente foi mais caro que o seu."
Não se vê mais que o melhor presente do natal é reunir quem mais amamos apesar das diferenças e brigas.
E isso ocorre na Páscoa, onde não há mais a ingenuidade de esperar o coelhinho da Páscoa, fazer as pegadas com talco para criar a magia de algo puro... É só 'meu ovo é maior" , "o meu veio com brinquedinho", "o meu é mais caro"...
Está se perdendo os significados das coisas, dos momentos, e pior, está se perdendo a importância disso para a vida. Estamos andando para um futuro que não se importa com o bem que as pequenas coisas fazem, com a importância de um abraço apertado, um beijo estalado na bochecha, um eu te amo dito com verdade ou um simples sorriso roubado.
É tudo gastar, comprar, ganhar, ter e poder...
Me sinto CAFONA... porém prefiro ser cafona desse jeito, respeitando os bons valores e todo o resto que se perde geração á geração, do que crescer sem acreditar na magia de um "Bom Dia.."

terça-feira, 27 de julho de 2010

Seja capaz de respirar debaixo d'água!

Primeiramente, Bom Dia! Acordei inspirada hoje e resolvi dar uma passada aqui para escrever [como sempre!] sobre minhas loucas e pessoais teorias. Começarei pelo título da postagem: Seja capaz de respirar debaixo d'água. Quero que entendam que não vou ter uma ideia principal como centro dessa postagem, mas sim, colocarei pontos para que o assunto seja pensado e refletido ok?
Vamos a parte boa... Nessa última semana percebi que diariamente somos cobrados por cada atitude que temos, ou cobrados para termos atitudes, porém essa cobrança as vezes passa do sentido 'realidade'. Falo isso porque presenciei um episódio onde uma professora, após ser contrariada por um de seus alunos, mandou que o mesmo fizesse um relatório sobre um assunto determinado [devo lembrar que o aluno não sabia nada sobre o tema]. Acredito eu que isso é um belo exemplo de como as pessoas, nos dias de hoje, usam sua autoridade, instrução e conhecimento para fazer cobranças demasiadas aos outros, quando na verdade, deveriam SE cobrar mais.
Eu não estou dizendo que o aluno não é capaz de fazer o relatório, de aprender sobre o assunto e calar a boca da maldita professora, pois é o que se espera quando um ser humano é desafiado a tal coisa, só não acho justo a enorme cobrança que temos sobre nós.
Ali no caso do aluno, a cobrança que existe em cima dele é a de que ele não pense por si só, que não afronte os outros com perguntas que possam ser contraditórias e que ele apenas siga o modelo, como todo o resto da massa quase-pensante.
Todos os dias temos a "obrigação" de fazer melhor, de ser melhor, de querer mais, de alcançar mais... Mas poxa, o ser humano tem limites, sejam alguns maiores e outros menores, mas eles EXISTEM. Agora é o ponto que o título entra, a questão não é você poder respirar debaixo da água com aparelhos super desenvolvidos e tudo mais, o fato é que daqui algum tempo vão exigir de você algo humanamente impossível, que é respirar sem nada, sem ajuda...
Não sou contra cobranças, já que acredito fielmente que elas são as principais motivadoras para o crescimento pessoal e intrapessoal das pessoas, porém há um ponto que se chega, onde não se pode mudar mais nada.
Não haverá mais flexibilidade, simplicidade.
Uso uma frase como nick do msn que eu acho perfeita para a situação das relações pessoais ultimamente: FALTA COMPAIXÃO, CUMPLICIDADE E SIMPLICIDADE.

Não adianta ser simples se não há a compaixão pelo próximo e a cumplicidade de aprender juntos, evoluir juntos.
Pense nisso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Massificação Cultural

Uma pessoa nasce pura, não de instintos, mas de Cultura. Instinto é tudo aquilo que vem do nosso sub-consciente; o que vai dede à luta pela sobrevivência até o que os nossos genes nos impõe. É a nossa "parte animal"
Já na nossa "primeira respiração", somos inundados de Cultura, primeiramente pelos nossos pais, com o nome que nos colocam, com as roupas que nos vestem.
E passamos a aprender a lidar com o "animal" que existe dentro de nós, com conceitos de "bom e ruim", que a sociedade a qual pertencemos nos obriga a aceitar, ou seja, aprendemos a repetir o que os outros dizem, sem nos questionar. Com o tempo, sentimos a necessidade de pertencer a um grupo, e passamos a ter a identidade desses grupos, como: emo, rokeiro, metaleiro, patricinhas, nerds, entre tantos outros rótulos que existem. É o início da perda da nossa "individualidade".
Há ainda os raros que, acordam no meio desse processo e não se conformam com o que veem; e passam a ir contra essa "massa" as vezes até de forma agressiva. Perda de tempo.
As pessoas não entendem isso, que se elas querem mudar as outras, baseando no seu conceito de bom ou ruim, não adianta tentar quebrar um conceito bem enraizado e maduro, tem que fazer as mudanças no começo, mas como fazer as pessoas entenderem isso?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma mãozinha aqui!

Sei que faz um tempo que não escrevo, mas quero compartilhar com vocês os motivos começando pelo fato de que estou estudando para as provas da faculdade, depois posso dizer que terminei um namoro de um ano e agora descobri que preciso de ajuda.
Bom os dois primeiros itens não serão abordados, pois ou me deixam estressada ou me deixam chateada, então vamos ao terceiro: a parte da ajuda. Com tudo o que eu ando passando e vivendo, percebi que não é vergonhoso admitir que precisamos de ajuda, seja lá a situação ou ajuda citada. Em alguns casos, como o meu, é mais dificil da pessoa aceitar a ideia de que precisa de alguém ou alguma coisa a auxiliando durante seus dias, porém eu garanto que é necessária a superação dessa etapa.
O fato de eu perder meu namorado está ligado a ajuda que eu preciso. Estou tendo alguns problemas emocionais e psicológicos de coisas e sentimentos que eu guardei achando que poderia resolver e superar sozinha. MAS eu estava errada. Estou escrevendo sobre isso no blog, porque acredito que qualquer tipo de problema pode ser uma gota d'água para algo pior. Eu me tornei alguém que nunca pensei que seria e por mais que eu visse que estava errando e que precisava de ajuda de um profissional, não queria aceitar, pois tinha vergonha disso. E estava enganada. As coisas pioraram, acabei perdendo a pessoa que eu gosto e tendo brigar desnecessárias com amigos e familiares.
Até que eu "cai na real" e fui em busca de ajuda. Estou em processo de mudanças internas e isso está me fazendo bem. Tudo está melhorando em torno de mim e não tenho mais vergonha de dizer que estou fazendo algum tipo de terapia, tratamento ou que busco ajuda, porque isso é bom.
Existem vários casos em que se precisa de ajuda, além de existirem vários tipos de ajuda.
Na postagem de hoje eu queria compartilhar um pouco de mim ultimamente e deixar o recado de que para qualquer coisa que pareça dificil, sempre haverá alguma maneira de resolver com alguém. Não é vergonhso, constrangedor ou errado pedir ajuda ou ir em busca. Muito pelo contrário, evita vários erros, evita várias decepções.

E mais uma coisa, se eu me ausentar por um tempo, é por motivos de estudos e de mudanças, MAAAAAS PROMETO que sempre lembrarei de vocês.
Ah no próximo texto irei trazer um assunto interessante e menos deprimente hahaha...

I'm back!

domingo, 30 de maio de 2010

Entre a Razão e a Loucura

Medo. Medo de ficar sozinho, de não ter algúem pra me proteger, de não conseguir enchergar a linha que separa a razão da loucura. E se for seguir esse raciocínio, a eu procuro me abrir em momentos de aflição? ao meu blog.
Antigamente eu conseguia ir além dos meus limites, hoje eu mal consigo me ajudar. E eu achava que o pior já havia passado, não considerei que tudo na nossa vida são fatores variáveis. Não existem constantes.
Nós temos que fazer "correções de percurso" toda hora, mas o problema é que quando me dei conta, já tinha perdido faz tempo o meu referencial. Só não consigo entender onde foi que eu errei. Será que eu devo entender? Será que tudo é lógico?
Se eu ainda consigo ver o o meu futuro, eu vejo a queda de um Rei; todo o seu reino e seus poderes sendo arrancados de sua mão, e sua face sem reação, temendo pela própria vida. Sua fortaleza é sua prisão, seus soldados o oprimem e a população quer sua cabeça.
Mas o meu maior medo é o de não poder mais confiar em mim mesmo. Seria isso a loucura no seu auge?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um pouco de teoria e conspiração...


Estou no terceiro ano do ensino médio, pensamentos à pleno e, em uma aula de biologia sobre o ciclo menstrual, o professor cita que, o ciclo completo leva 28 dias, caso fosse regular. Esse número me chamou a atenção; 28 dias... Já vi mais coisas que tem 28 dias... Peguei meu caderno e comecei a fazer várias anotações e procurar relações entre elas. Terminado de fazer algumas anotações, fiz a pergunta para meu professor, qual seria a relação do Calendário Maia, a Lua e o Ciclo Menstrual, já que todos coincidem com períodos de 28 dias? Ele nem pensou e riu; acompanhado da sala inteira. Mas eu senti que deveria pesquisar mais a fundo.
O calendário Maia, também conhecido como calendário das 13 Luas de 28 dias, foi a primeira relação que me veio na cabeça, e logo em seguida, as 4 fases da Lua que ao todo somam 28 dias. Pensei: Luas, Maias, o que isso tem em comum? Me veio a cabeça sobre as marés altas e baixas, causadas pela ação do campo gravitacional da Lua na Terra. Pesquisei mais.
E aí perguntei a 2 outros professores se existiria alguma relação, quando um deles me disse: "Quando uma mulher grávida está com dificuldades para ter o bebê, a parteira espera pela mudança de fase da Lua.", também disse "Ginecologistas costumam contar o tempo de gestação de uma mulher pelas semanas e não pelos meses, por causa da sua frequência natural". É estranho, quanto mais pesquiso, com mais dúvidas eu fico.
Decidi apelar para a internet e encontrei uma informação significativa para tentar "sustentar" esta pequena 'tese' de um estudante do ensino médio: A maioria dos astronautas tem problemas hormonais, se ficarem muito tempo no espaço. Lógico! Hormônios! Abrangendo um pouco mais o assunto e provavelmente, acabando com mais dúvidas do que respostas. A única conclusão que pude chegar é que não é bem a Gravidade, e sim as pequenas variações dela, que a Lua causa.
Caso tudo isso tenha relação, Gravidade(Lua) x Hormônios, seria possível num futuro não tão distante, a gente tratar de pessoas com problemas hormonais com câmaras próprias para reproduzir essas pequenas variações, assim descartando os medicamentos e todos os seus efeitos colaterais? Ainda com essas pequenas variações, caso soubéssemos como funcionam, poderíamos evitar alguns problemas de saúde causados pela vida no Espaço? Será que os Maias criaram seu calendário pela fusão de Astrologia com ciclo menstrual feminino? Pelo menos, a frase que diz que nós somos de Lua teria mais sentido.
Enfim, pesquisar tudo isso me deixou boquiaberto, e com certeza, com mais dúvidas, coisas que um simples estudante do Terceirão ainda não é capaz de responder. Alguém saberia?

domingo, 23 de maio de 2010

Algumas visões...



Já faz algum tempo que eu não posto, mas época de estudos é complicado... Estou no Terceirão e toda aquela chuva de matérias e conteúdos estão me deixando louco! Mas enfim, vamos ao Post.

Resolvi postar uma música da minha banda, que se chama Albherg 129, quando eu tiver mais tempo gostaria de escrever mais sobre ela, mas por enquanto vai uma das letras. A música chama-se Mundo Estético:



Vivemos em um mundo quadrado onde somos julgados, pela nossa aparência; incompetência! Incompetência!
Somos discriminados, cada vez mais alienados, isso não faz mais sentido; incoerência! Incoerência

Nossas atitudes e empenho, não valem mais nada! Nada que não possa comprar! E eu não posso nem pagar!

Não possuímos identidade, muito menos personalidade! Para eles somos apenas números na estatística...

Cada dia valendo menos, e nós nem ao menos sabemos, porque tem que ser assim? Indiferença! Indiferença!
Vivemos em um mundo estético, não há nada ético, ninguém liga para nossa existência! Existência!



Nossas atitudes e empenho, não valem mais nada! Nada que não possa comprar! E eu não posso nem pagar!
Não possuímos identidade, muito menos personalidade! Para eles somos apenas números na estatística...


Essa é a nossa segunda música, atualmente temos 3 músicas de nossa autoria, mas estamos trabalhando em cima, fora os Covers, enfim, uma música que eu julgo "Curta e Grossa" lembrando quem sabe um pouco do estilo de Legião Urbana? com uma pitada de Punk Rock de Ramones, com essa música ganhamos em um show o nome de 'Ramones Curitibano'. Infelizmente, músicas desse tipo, de críticas na nossa época não são muito bem vistas; ou quando são, logo são encobertas pelas "modinhas do dia".

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O retorno das cinzas

Primeiramente, quero pedir desculpas pelo grande tempo sem postagens, mas é que eu e o Cid estamos em uma época difícil de estudos, que estão esgotando todas as nossas horas livres. Seguindo ao raciocínio, quero dizer que a partir de hoje eu tentarei fazer postagens todos os dias, ou no máximo um dia sim outro não, para que o blog não fique parado. Quanto as postagens do Cid, eu não sei quando elas ocorreram, porém, nas vezes em que eu escrever procurarei comentar algum fato, ideia ou comentário que ele me passar okei? Agora vamos ao que interessa.

Passei o dia pensando no que escrever hoje a noite e achei um assunto que, particularmente, me intriga. Escolhi o título "o retorno das cinzas" para comentar sobre a ave Fênix. Da mitologia grega, fênix é um pássaro que quando morria entrava em auto-combustão,e passado algum tempo, ele resurgia das cinzas. Além disso, ela é conhecida por sua força em vôo que a possibilita transportar grandes cargas e sua capacidade de transformar-se em uma ave de fogo. Em um site de pesquisas eu achei a seguinte descrição: " Ela teria penas brilhantes, douradas e vermlho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanha de uma águia. Há quem diga que cada um de seus ciclos de vida duravam cerca de 500 anos, e quando estava prestes a morrer ela queimava-se em uma pira funerária.
Eu quis fazer essa breve apresentação para poder escrever meu pensamento sem fazer extensas explicações sobre as comparações que serão feitas.

Eu sou da opnião de que todos devem ter na vida pelo menos um momento fênix. MAS COMO ISSO?! Fácil é a explicação. Do que adianta acordar todos os dias, aguentar problemas, fazer coisas que se gosta e que não se gosta, enfrentar pessoas as quais não se tem afinidade, levar "nãos" na cara, cair, ter que seguir em frente, perder coisas, ganhar coisas, enfim... viver a vida com todos seu anexos e não crescer e amadurecer a partir disso? É fato de que o aproveitamento dos resultados que cada situação imposta pelo mundo no seu cotidiano é um modo de crescimento pessoal, emocional, mental e psicológico muito eficiente, porém isso só se faz com uma auto-avaliação, com críticas rigorosas que você fará e mudanças que você achar necesárias. Não é hipocrisia dizer que todos devem mudar, mas é hipocrisia dizer como as pessoas devem mudar. Cada um tem o seu jeito, seu modo, sua característica. A questão aqui não é apresentar a famosa "receita de bolo" e te dar 7 passos para o sucesso, 10 mandamentos da etiqueta moderna ou 5 passos importantes para os negócios. LONGE DISSO! O foco da postagem é fazer as pessoas refletirem sobre si e verem que está na hora, ou que vai chegar a hora em algum momento de sua vida de entrar em "auto-combustão" e depois "resurgir das cinzas". É se transformar em alguém melhor, maduro, consciente e com grande amplitude em conhecimento, seja pessoal ou não.
Sejam fênix's!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Me desculpe, não sei cantar em inglês.

The Who, Sex Pistols, Beatles, The Clash ou até mesmo Jimi Hendrix. Ícones mundiais que atingiram gerações com suas letras e batidas, onde falavam de assuntos que para a época em questão, revolucionaram os jovens. Mas onde estão os músicos brasileiros? Onde estão Cazuza, Caetano Veloso, Bethania, Seixas ou Legião? Cadê o tropicalismo nos nosso sangue?
A música brasileira é constantemente abafada pelos sons que se propagam mundialmente fora do país. Não vemos mais o brilho no olhar do jovem de hoje ao cantar geração coca-cola do Legião ou Metro linha 743 de Raul, até mesmo porque a maior parte da juventude brasileira conhece e admiram artistas norte-americanos, britânicos ou mexicanos.
Não há mais fanatismo em mudar o país, não há mais grandes quantidades de boas músicas, não há bandas revolucionárias, muito menos seguidores da cultura do NOSSO Brasil. A MPB foi esquecida, o rock foi transformado em frases sem conteúdo significativo e a bossa nova foi abolida de nossos ouvidos. Não se escuta mais Carinhoso, Teatro dos vampiros, Trem das 7, Ideologia ou Apenas um rapaz latino-americano.
Hoje temos músicas vazias, com letras sobre futilidades, inutilidades e muitas vezes sem nem ao menos um nexo. Não julgo todas as músicas que são produzidas no Brasil , pois apesar de poucos os artistas, alguns ainda se preocupam com a boa música e com as influências dos grandes revolucionários culturais da época da ditadura, e tentam transmitir alguma imagem e mensagem com críticas sobre o mundo em que vivemos. A música brasileira definitivamente não possui qualidade no século XXI, o que é extremamente decepcionante, já que isso reflete na imagem do país no exterior, em que hoje se resulta em uma estrutura de samba sem conteúdo, rock sem fundamento e funk.
É uma pena ver um legado tão importante e nobre como esse, como a música livre, conquistada por esforço de grandes nomes de nossa cultura, ser desvalorizado e destruído pelas mãos da juventude brasileira. Apenas nós podemos continuar o trabalho de expressão de boas ideias e de fatos críticos através da música. Não vamos destruir nossa cultura, nossa base, nossa história.

terça-feira, 23 de março de 2010

A Arte da Guerra

Primeiramente, irei esclarecer a ausência da minha postagem de domingo, infelizmente fiquei sem internet e só agora que ela voltou ao normal, enfim vamos a minha postagem.


Nesse meu período de "recesso", achei um livro na minha biblioteca, o qual eu já tinha ouvido falar mas nunca tinha tive tempo de ler, ele se chama "A arte da guerra", de Sun Tzu, para quem não conhece, Sun Tzu escreveu esse livro na China, há mais de 2500 anos e acredita-se que esse livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares, como Napoleão, Mao Tsé Tung, entre outros. Ele é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional.

Enfim, é um livro ótimo e eu recomendo. Agora, irei postar uma biografia feita por Su-ma Ch'ien em 100 a.C. para terminar esse post, espero que gostem.

Sun Tzu, cujo nome individual era Wu, nasceu no Estado de Ch'i. Sua Arte da Guerra chamou a atenção do Ho Lu, Rei de Wu. Ho Lu disse-lhe: "Li atentamente seus 13 capítulos. Posso submeter sua teoria de dirigir soldados a uma pequena prova?"
Sun Tzu respondeu: "Pode".
O rei perguntou: "A prova pode ser feita em mulheres?"
A resposta tornou a ser afirmativa e então trouxeram 180 senhoras do palácio. Sun Tzu dividiu-as em duas companhias e colocou duas das concubinas favoritas do rei na direção de cada uma delas. Depois, mandou que todas pegassem lanças e falou-lhes assim: "Suponho que saibam a diferença entre frente e costas, mão direita e esquerda?"
As mulheres responderam: "Sim".
Sun Tzu prosseguiu: "Quando eu disser 'Sentido', têm de olhar diretamente para a frente. Quando eu disser 'Esquerda volver',têm de virar para sua mão esquerda. Quando eu disser 'Direita volver',precisam virar-se para sua mão direita. Quando eu disser 'Meia-volta volver', vocês têm de virar-se de costas".
As moças tornaram a concordar. Tendo explicado as palavras de comando, ele colocou as alabardas e achas-d'armas em forma, para começar a manobra. Então, ao som dos tambores, deu a ordem "Direita volver", mas as moças apenas caíram na risada.
Sun Tzu disse, paciente: "Se as ordens de comando não foram bastante claras, se não foram totalmente compreendidas, então a culpa é do general". Assim, recomeçou a manobra e, desta vez, deu a ordem "Esquerda volver", ao que as moças quase arrebentaram de tanto rir.
Então ele disse: "Se ordens de comando não forem claras e precisas, se não forem inteiramente compreendidas, a culpa é do general. Porém, se as ordens são claras e os soldados, apesar disso, desobedecem, então a culpa é dos seus oficiais". Dito isso, ordenou que as comandantes das duas companhias fossem decapitadas.
Ora, o Rei de Wu estava olhando do alto de um pavilhão elevado e quando viu sua concubina predileta a ponto de ser executada, ficou muito assustado e mandou imediatamente a seguinte mensagem: "Estamos neste momento muito contentes com a capacidade do nosso general de dirigir as tropas. Se formos privados dessas duas concubinas, nossa comida e bebida perderão o sabor. É nosso desejo que elas não sejam decapitadas."
Sun Tzu retrucou, ainda mais paciente: "Tendo recebido anteriormente de Vossa Majestade a missão de ser o general de suas forças, há certas ordens que Vossa Majestade que, em virtude daquela função, não posso aceitar". Consequentemente e imediatamente mandou decapitar as duas comandantes, colocando prontamente em seu lugar as duas seguintes. Isso feito, o tambor tocou mais uma vez para novo exercício. As moças executaram todas as ordens, virando para a direita ou esquerda, marchando em frente, fazendo meia-volta, ajoelhando-se ou parando, com precisão e rapidez perfeitas, não se arriscando a emitir um som.
Então, Sun Tzu enviou uma mensagem ao rei, dizendo: "Os soldados, senhor, estão agora devidamente disciplinados e treinados, prontos para a inspeção de Vossa Majestade. Podem ser utilizados como seu soberano o desejar. Mande-os atravessar fogo e água e agora não desobedecerão." Mas o rei retrucou: "Que o general pare o exercício e volte ao acampamento. Quanto a nós, não desejamos descer e passar os soldados em revista."
Respondendo, Sun Tzu disse, calmo: "O rei apenas gosta muito de palavras, e não sabe transformá-las em atos."
Depois disso, o Rei de Wu viu que Sun Tzu sabia como comandar um exército e nomeou-o general, A oeste, Sun Tzu derrotou o Estado de Ch'u e abriu caminho para Ying, a capital; ao norte, aterrorizou os Estados de Ch'i e Chin, e estendeu sua fama até os príncipes feudais. E Sun Tzu partilhou o poder do reino.

Tem várias frases que eu gostei desse livro, dentre elas: "Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar." frase presente no Cápítulo "A Espada Embainhada". É um livro que vale a pena, volto a dizer, e o mais interessante é que as lições que nele estão contidos, podem ser usados em vários contextos do nosso cotidiano. E para finalizar, quem gostou de "O Príncipe" de Maquiavel, vai sentir uma certa afinidade com esse livro. Boa leitura!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Introdução dos pensamentos.

Antes de começar quero explicar o funcionamento do blog. Depois de entrar em acordo eu e o Cid resolvemos que ele postará nos domingos e eu nas quartas-feiras, com aquele mesmo conceito de que minhas postagens serão da cor roxa para diferenciar das dele. E sobre os assuntos que serão abordados não existirá uma ordem propriamente dita, já que isso dependerá do funcionamento da minha mente e da do Cid. Mas, já posso adiantar que você não lerá aqui inutilidades de adolescentes, muito menos futilidades do mundo que habitamos. Como já foi comentado, o objetivo desse blog é abrir os olhos da sociedade em que vivemos e tentar fazer com que o comodismo das ideias e pensamentos impostos seja um impasse na vida, sendo assim que haja uma busca melhor sobre o conhecimento e as implicações humanas.
Espero que com esse começo vocês tenham uma noção do que esperar de nossas palavras.
Sendo assim não farei uma postagem de impacto, apenas quero que pense no por quê da sua existência e se você está realmente ciente do mundo que está te rodeando.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Bem vindo ao caos! escolha sua poltrona.

Pare e olhe o mundo em volta de você. O que você consegue enxergar? Até onde vai o seu conhecimento dos fatos? A visão humana que existe nos dias de hoje é extremamente egoísta e fútil, onde a soberba, a luxúria, a inveja e a corrupção são focos de pequenas epidemias que se espalham pela população. Não existe mais a preservação de valores fundamentais, originários de nossa evolução. O dinheiro, nesse mundo doentio, vale mais do que a compaixão e a amizade. Até onde miséria, pobreza, desigualdade, destruição e guerra serão os cenários da vida mascarada que vivemos? A finalidade desse blog que escrevo junto com o Cid, é abrir os olhos de muitos que acham tudo normal. Não há conceitos que possam ser impostos para um humano, muito menos conceitos que ele deve aceitar sem questionar a existência e origem da informação. Há muito mais de pensamentos, ideias, conclusões e opiniões que eu possuo e que quero expor aqui no Diários de um Sobrevivente, onde vou tentar mostrar uma luz no fim do túnel para essa civilização tão desumana a qual pertenço.
As postagens em roxo serão minhas, e ao longo do tempo poderá se perceber que nós somos parecidos na maneira em que vemos o mundo. É por isso que acho intrigante a experiência de escrever esse blog ao lado de meu grande companheiro Cid.
Que nossas palavras abram olhos e revolucionem mentes, pois se nós com 18 e 17 anos conseguimos ver a realidade, muitos poderão também.

domingo, 14 de março de 2010

O nosso mundo está doente...

Eu não afirmo isso por causa do aquecimento global, a poluição, a falta de riquezas naturais, e sim pelas pessoas. Nós, seres humanos somos o Câncer do Planeta, saqueando, matando e destruindo tudo o que tocamos, e o pior, tentamos dar justificativas para tais atos; como por exemplo: "não gaste água! a água do planeta está acabando! demore menos no banho, feche a torneira ao escovar os dentes, etc," e aí vem aquela velha história: quantos litros de água são gastos para fazer uma latinha de refrigerante? Qual a porcentagem de água dedicada ao uso residencial e qual a porcentagem que indústrias utilizam de água potável? Eu sei, isso são pequenos exemplos de nosso mundinho, que é incapaz de pensar no amanhã e segue ao pé da letra "viva intensamente o presente".
Enquanto poucas pessoas influentes enchem o bolso de dinheiro as custas de outras tantas, que não conseguem se defender, o resto sofre as consequência desses interesses; guerras, fome, desigualdade social, e tem gente que acha que o mundo é perfeito...
É com esse intuito que esse Blogg foi feito, para lhes mostrar o mundo que eu vejo e que algumas pessoas tentam esconder, para quem sabe, lhe despertar o senso de justiça, pois sei que não estou sozinho nesse mundo, vendo pessoas destruindo outras; é claro, nem sempre irei tratar sobre desgraças alheias, quem sabe contarei a minha história, quem sabe falarei de música, mas por enquanto o que posso lhe falar é isso, afinal essas são apenas anotações no meu Diário de um Sobrevivente.